SEIR participa da apresentação da Orquestra Quilombola de Berimbaus no Teatro Artur Azevedo

Com apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Igualdade Racial, projeto tem o objetivo de combater o racismo e fortalecer a cultura negra

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11/05/2023

Mestre Bamba, secretária-adjunta, Socorro Guterres, e secretário titular da SEIR, Gerson Pinheiro

Os sons da musicalidade afro-brasileira encheram, ontem (10/5), o Teatro Artur Azevedo de muita alegria e vida. Em apresentação inédita e única, e sob o comando do Mestre Bamba, a Orquestra Quilombola de Berimbaus deu um show que encantou a todas e todos que lotaram aquela centenária casa de espetáculos. Essa foi a culminância de um trabalho de combate ao racismo e de fortalecimento da cultura negra iniciado em novembro de 2021. Na trajetória até aqui, houve a seleção de crianças e jovens, com a sensibilização de pais, responsáveis e lideranças quilombolas. Em seguida, diversas oficinas de instrumentos como caixa de Divino Espírito Santo e berimbaus.

O secretário de estado da Igualdade Racial, Gerson Pinheiro, representou além da própria SEIR, o governador Carlos Brandão, que mandou caloroso abraço e saudação às crianças, adolescentes e plateia. O secretário lembrou que pretos e pretas correspondem a três quartos da população maranhense. “Essas crianças não representam apenas os quilombos de Santa Rita, Itapecuru e Anajatuba, mas todo povo preto do Maranhão, que traz a máxima: africana: nada pra nós, sem nós. Eles estão aqui pra fazer; pra mostrar que sabemos fazer”, disse. 

Estavam presentes também a secretária-adjunta de Igualdade Racial, Socorro Guterres, e técnicos que compõem a Secretaria de Igualdade Racial (SEIR). 

O projeto congrega pelo menos 100 crianças e adolescentes entre 9 e 18 anos dos municípios de Itapecuru Mirim, Santa Rita e Anajatuba. É dividido em grupos que tocam berimbaus, reco reco, atabaque, pandeiro, caxixi e agogô, além do corpo de baile. O repertório é comporto por ladainhas da capoeira, pontos das religiões de matriz africana, samba de roda, maculelê entre outros ritmos afro-brasileiros.

A constituição da Orquesta Quilombola de Berimbaus somente foi possível pelo trabalho coletivo das comunidades quilombolas, da Vale, coordenado pelo Instituto De Políticas Sustentáveis do Maranhão (Insposuma) com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretária de Igualdade Racial (SEIR) e órgãos parceiros.