Unicef realiza oficina para técnicos/as da SEIR
Na tarde do dia 04/02, no Auditório do Convento das Mercês, Técnicos/as da SEIR participaram de Oficina sobre a Metodologia de Planejamento da Semana do Bebê Quilombola implementada por prefeituras municipais do estado e organizações quilombolas, com apoio e parceria do UNICEF e a Fundação Josué Montelo. O referido evento marca a retomada da SEIR na parceria com os dois órgãos para a realização da Semana do Bebe Quilombola.
Além dos/as técnicos/as da SEIR, participaram da oficina Socorro Guterres, Secretária Adjunta; Ofélia Silva, Coordenadora do UNICEF/MA e Claudet Ribeiro, Consultora do Unicef.
Socorro Guterres destacou a importância da parceria com o Unicef, que contribui efetivamente na promoção de políticas públicas para a população negra em vários estados: “Esse trabalho desenvolvido pelos/as gestores/as públicos visa um resultado final na perspectiva de possibilitar que as crianças e os adolescentes de comunidades rurais quilombolas tenham seus direitos garantidos”, afirmou.
Claudett Ribeiro ressaltou o valor dos resultados produzidos nas 08 (oito) edições anteriores da Semana e externou grande satisfação pela SEIR retomar a parceria na sua realização e no objetivo de disseminar a metodologia para outros municípios.
Ofélia Silva agradeceu o convite para o diálogo que possibilitou a sincronicidade de metas e objetivos para a realização de um trabalho conjunto. “Existe uma intenção de ampliar esta metodologia, que é focada em proporcionar ações sistemáticas de politicas públicas para a primeira infância, no caso especifico de comunidades quilombolas. O Maranhão é o único lugar no país onde acontece algo parecido com isso”, referindo-se a Semana do Bebe Quilombola.
Semana do Bebê Quilombola
Evento pioneiro no Brasil, realizado desde 2013 no município de Bequimão/MA, é uma importante estratégia de mobilização social com vistas a contribuir para proteção, cuidados e o desenvolvimento de crianças de 0 a 6 anos, conhecido como primeira infância. Além desse olhar para a população infantil, também são beneficiados os pais, cuidadores e demais moradores das comunidades quilombos.
